Procrastinação

De um modo geral a procrastinação pode ser definida como o constante adiamento das obrigações académicas, profissionais ou outras.

 

Quais os indícios das várias formas de procrastinação? Verifique se se identifica com alguns destes aspectos:

  • Pensa que ao ignorar uma tarefa ela desaparecerá e age de acordo com esta ideia;
  • Não tem em consideração o futuro;
  • Apresenta baixa tolerância à frustração;
  • Tem tendência para adiar constantemente as tarefas;
  • Os objectivos são estabelecidos de forma excessivamente perfeccionistas ou pouco realistas;
  • Preocupa-se com o facto de não realizar as tarefas de acordo com os objectivos que estabeleceu;
  • Apresenta dificuldades em passar do pensamento para a acção;
  • Centra-se apenas numa pequena parte da tarefa;
  • Engana-se a si próprio substituindo tarefas importantes por outras apenas aparentemente relevantes;
  • Tem necessidade de agradar aos outros e/ou necessita da aprovação constante dos outros para confiar em si próprio;
  • Tem dificuldades em tomar decisões sozinho;
  • Desculpabiliza-se para não realizar determinada tarefa;
  • Permanece num estado de contemplação improdutiva sem nunca passar à acção;
  • Acredita que os sucessivos pequenos atrasos são inofensivos;
  • Tem dificuldade em escolher entre as várias tarefas a realizar;
  • Considera-se irresponsável, indisciplinado e preguiçoso;
  • Sobrestima a capacidade dos outros e subestima as próprias;
  • Tem pensamentos do género “vou esperar que tenha vontade para começar”, “amanhã começo” ou “tenho muito tempo para fazer isto”.

 

Este tipo de comportamentos, pensamentos e sentimentos podem resultar de vários aspectos que impedem e/ou atrasam sistematicamente a realização das tarefas. As causas e mecanismos subjacentes à procrastinação são:

  • Má gestão do tempo (pode não saber utilizar o tempo da forma mais correcta ou ter uma percepção errada do tempo que lhe resta para realizar uma tarefa);
  • Condições ambientais e dificuldades de concentração (área de trabalho inexistente ou desorganizada, condições de luminosidade, temperatura e ruído inadequadas);
  • Condições físicas (sentir-se cansado ou não ter dormido o suficiente);
  • Ansiedade nas situações de avaliação;
  • Ansiedade relativamente à expectativa que os outros têm de si;
  • Crenças e pensamentos não adaptativos (“não consigo ser bem sucedido em nada” , “não tenho as competências necessárias para realizar esta tarefa” ou “tenho de fazer isto”, “devo fazer aquilo”) que podem levar a sentimentos de inadequação, sentimentos de culpa e revolta;
  • Falta de motivação;
  • Modelo de mestria errado, no qual prevalece a ideia de que uma pessoa produtiva e bem sucedida é totalmente confiante e sem fraquezas. No entanto, alcançar objectivos pessoais dá quase sempre bastante trabalho e implica esforço e dedicação a qualquer pessoa consciente e responsável;
  • Expectativas irrealistas e perfeccionismo;
  • Medo de falhar;
  • Medo do sucesso (medo de após alcançado o sucesso, tenha de manter o mesmo nível de desempenho ou que os outros o olhem com inveja;
  • Sensibilidade à coerção (fraca tolerância e teimosia em relação às reprimendas dos outros);
  • Baixa tolerância à frustração;
  • Falta de recompensas (a pessoa não se recompensa a si próprio após obter um sucesso);
  • Ambiguidade e falta de informação necessária para completar a tarefas;
  • Medo do desconhecido, levando a evitar novos desafios e oportunidades;
  • Agressividade passiva (foge aos conflitos por medo de perder a aprovação dos outros);
  • Dificuldades em lidar com a tarefa;
  • Ser pouco assertivo, concordando em fazer coisas que não deseja;
  • Excesso de tarefas.

 

Se considera que tem um problema de procrastinação e sente que precisa de ajuda para combatê-lo, pode recorrer ao G.P. onde lhe será prestado o devido acompanhamento, garantindo total confidencialidade.

 

 

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